quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Arte urbana invade o Mube na 2° bienal internacional de graffit.

A II Bienal internacional de Graffit Fine Art reúne cerca de cinqüenta grafiteiros, brasileiros e internacionais para mostrarem suas artes no Mube (Museu Brasileiro da Escultura). O Grafite tomou posse das areas internas e externas do Museu. São sete mil metros quadrados de obras espalhadas, coletivas e individuais, de artistas brasileiros conhecidos na cena do grafite como: Speto, Daniel Melim, Evol, Cranio e convidados de 12 países entre eles estão:  Shalak (Canadá) e Lazoo (França).
Shalak-Canadá 
Lazoo -França 

Carro customizado da Citroen
Hoje, o grafite, esta numa crescente conquistando novos admiradores, saindo das ruas e invadindo museus, galerias de arte e campanhas publicitárias. Basta ver nos comerciais de latas de refrigerantes e nos modelos de tênis. 

O grafite conquistou uma vaga no mercado comercial  e alguns grafiteiros já trabalham exclusivamente da arte de pintar para garantir o seu sustento.

Na bienal encontramos um exemplo de um grafiteiro que vive e sobrevive da arte. É o paulistano José Augusto, mais conhecido como Feik. Ele tem 32 anos, e desde 1997, pinta os muros da cidade.
"O grafite é como se fosse uma epidemia invadindo os espaços" Feik

Feik, diz que há cinco meses consegue viver exclusivamente do grafite desenhando telas e quadros. Ele também aproveitou para nos dizer onde comprar  as suas obras obras. “Eu já fazia, hoje eu estou pintando bem mais. Tenho alguns quadros que eu vendo na galeria Oscar 48 e na Qaz galeria de arte”.
Feik, também fala da importância do grafite, que ele pode ser feito em qualquer lugar indiferente se é na rua ou numa bienal, e comemora a valorização da arte urbana nos locais fechados. “Você pode mostrar o grafite em outro ambiente. Não só na rua, mais também em qualquer espaço, a gente coloca o grafite. Isso é valorização que o grafite tem”.  
Cranio - São Paulo
O grafite muitas vezes foi julgado como ato de vandalismo. Ele é uma manifestação o onde o artista passa sua identidade, sua critica e inspiração nos muros e prédios das grandes metrópoles. Teve inicio na década de 70 na cidade de Nova York e No Brasil, as primeiras aparições desta arte urbana foram no final da mesma década de 70.
A curadoria da ll Bienal internacional de Graffit Fine Art é do grafiteiro, Binho Ribeiro e foi viabilizado pelo Proac (Programa de Ação Cultural) do governo de São Paulo.
Segundo a coordenadora do museu, Renata Junqueira de Azevedo Silva, o Mube, é a primeira instituição, no Brasil, que recebe uma exposição de arte urbana.
A II Bienal internacional de Graffit Fine Art, no Mube (Museu Brasileiro da Escultura) vai de 22 de janeiro a 24 de fevereiro e abre de terça a domingo, das 10hs ás 19hs com entrada gratuita.

Clique nos links abaixo para ver a galeria de fotos e entrar no site da ll Bienal internacional de Graffit Fine Art.
Galeria de Fotos                     Mube




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