A II Bienal internacional de Graffit
Fine Art reúne cerca de cinqüenta grafiteiros, brasileiros e internacionais para
mostrarem suas artes no Mube (Museu Brasileiro da Escultura). O Grafite
tomou posse das areas internas e externas do Museu. São sete mil metros
quadrados de obras espalhadas, coletivas e individuais, de artistas brasileiros
conhecidos na cena do grafite como: Speto, Daniel Melim, Evol, Cranio e
convidados de 12 países entre eles estão: Shalak (Canadá) e
Lazoo (França).
|
Shalak-Canadá
|
|
Lazoo -França |
|
Carro customizado da Citroen |
Hoje, o grafite, esta numa crescente
conquistando novos admiradores, saindo das ruas e invadindo museus, galerias de
arte e campanhas publicitárias. Basta ver nos comerciais de latas de
refrigerantes e nos modelos de tênis.
O grafite conquistou uma vaga no mercado comercial
e alguns grafiteiros já trabalham
exclusivamente da arte de pintar para garantir o seu sustento.
Na bienal encontramos um exemplo de um grafiteiro que vive e sobrevive da
arte. É o paulistano José Augusto, mais conhecido como Feik. Ele tem 32 anos, e
desde 1997, pinta os muros da cidade.
|
"O grafite é como se fosse uma epidemia invadindo os espaços" Feik
|
Feik, diz que há cinco meses consegue
viver exclusivamente do grafite desenhando telas e quadros. Ele também
aproveitou para nos dizer onde comprar as suas obras obras. “Eu
já fazia, hoje eu estou pintando bem mais. Tenho alguns quadros que eu vendo na
galeria Oscar 48 e na Qaz galeria de arte”.
Feik, também fala da importância do grafite, que ele pode ser feito em
qualquer lugar indiferente se é na rua ou numa bienal, e comemora a valorização
da arte urbana nos locais fechados. “Você pode mostrar o grafite em outro
ambiente. Não só na rua, mais também em qualquer espaço, a gente coloca o
grafite. Isso é valorização que o grafite tem”.
|
Cranio - São Paulo |
O grafite muitas vezes foi julgado
como ato de vandalismo. Ele é uma manifestação o onde o artista passa sua
identidade, sua critica e inspiração nos muros e prédios das grandes
metrópoles. Teve inicio na década de 70 na cidade de Nova York e No Brasil, as
primeiras aparições desta arte urbana foram no final da mesma década de 70.
A
curadoria da ll Bienal internacional de Graffit Fine Art é do grafiteiro, Binho Ribeiro e foi viabilizado pelo Proac (Programa de Ação
Cultural) do governo de São Paulo.
Segundo a coordenadora do museu, Renata
Junqueira de Azevedo Silva, o Mube, é a primeira instituição, no Brasil, que
recebe uma exposição de arte urbana.
A II Bienal internacional de Graffit
Fine Art, no Mube (Museu Brasileiro da Escultura) vai
de 22 de janeiro a 24 de fevereiro e abre de terça a domingo, das 10hs ás 19hs com entrada gratuita.
Clique nos links abaixo para ver a galeria de fotos e entrar no site da ll Bienal internacional de Graffit Fine Art.